Vinho do Porto

Os Vinhos podem ser de 3 tipos: branco, tinto e rosado.

Madeira Especial






Os Vinhos feitos de acordo com os regulamentos de sua região, recebem a descrição DOC (Denominação de Origem Controlada).

Os Vinhos indicados como Reserva, representam o envelhecimento, provavelmente, em barris de carvalho, e são de qualidade superior, do mesmo produtor.

A descoberta do Vinho do Porto, ocorreu no século XVII, quando comerciantes ingleses, misturaram o vinho do Douro com conhaque, para evitar que se estragasse. Descobriu-se que quanto mais forte e doce fosse o vinho, melhor o sabor.

O vinho do Porto é produzido em uma região específica do vale do alto Douro, um trecho de 100 km que vai até a fronteira espanhola. Régua e Pinhão são os maiores centros produtores, mas as vinícolas de mais alto padrão ficam em quintas situadas mais a leste.

Afonso III, numa disputa por pedágios com o bispo do Porto, criou um porto rival em Vila Nova de Gaia. Em 1253, eles chegaram a um acordo para repartir as taxas. Hoje esta cidade dedica-se principalmente à maturação e transporte do vinho do Porto. Em todo lugar, encontram-se armazéns (mais de 50 empresas), onde o vinho é misturado e envelhecido.

Tipos de Vinho do Porto:
  • Vintage - produzido com vinhos de uma mesma safra, das melhores vinículas. Misturados e engarrafados após ficar dois anos em tonéis, podem então maturar por vários anos;
  • LBV (Late Bottled Vintage) - é o vinho de uma mesma safra maturado em carvalho por quatro a seis anos, antes de ser engarrafado. O LBV filtrado não precisa ser decantado mas pode perder sabor
  • Tawny envelhecido - é uma mistura de outros vinhos que foram maturados em tonéis de madeira por um longo tempo. Quanto mais velho, mais claro, delicado e menos frutado é mais caro;
  • Tawny - pode não ter estado em tonéis de madeira por tempo suficiente para desenvolver o sabor complexo do tawny envelhecido; é um tipo leve e barato. Pode ser uma mistura de porto branco e tinto;
  • Ruby - é bem frutado e tem cor vermelho forte. Foi maturado por dois ou três anos, às vezes em tonéis, às vezes não. É menos sofisticado que o LBV e o Vintage, mas custa muito menos;
  • Branco - é feito com uvas verdes e pode ser doce ou seco. É, em geral, consumido gelado como aperitivo. Alguns tem teor alcoólico mais baixo do que a média geral de 20% dos portos.
Como o Porto é feito - o auge do ano no Douro é o fim de setembro. Mais de 40 variedades são usadas para produzir o porto, mas existem cinco mais recomendadas:

  • Pisar as uvas - em tanques de pedra, os lagares, é tradição em todas as quintas;
  • Fermentação - a mais comum ocorre em tanques de cimento, ou aço. O dióxido de carbono produzido faz com que o suco de uva fermentado suba um cano até uma tina aberta. O gás é liberado e o mosto (suco fermentado) volta a cair sobre as sementes e cascas , num processo semelhante ao pisar as uvas;
  • Fortificação - o mosto semi-fermentado vai para um segundo tanque onde se acrescenta o conhaque (aguardente de uva). O conhaque suspende a fermentação, e o vinho fica adoçado pelo açúcar natural da uva;
  • Maturação - são engarrafados e aguardam a maturação completa no armazém;
  • Tonéis de Carvalho - é envelhecido e ficam em armazéns. Depois de engarrafado, está pronto para ser servido.

Um dos principais produtores de vinho na região do Porto (Douro), é a Casa Ramos Pinto, fundada em 1880, por Adriano Ramos. 

Possui 2 museus:
  • Casa Ramos Pinto - aberto ao público em 2002, tem uma coleção única de objetos de arte;
  • Sítio de Ervamoira - investigação ambiental, enológica, arqueológica e antropológica do Vale do Côa, com um acervo documental sobre a produção e exportação de vinhos.  O Parque Arqueológico do Vale do Côa, foi classificado pela Unesco, como Património Cultural da Humanidade. As estruturas já postas a descoberto, da Estação Arqueológica, revelaram a parte habitacional e oficional de uma granja agrícola com ocupação anterior ao Século III e que se prolongou, com interrupções, até ao Século XIII, quando Côa deixou de ser fronteira entre os reinos de Portugal e de Leão. No Século V ou VI, existiu uma basílica rústica e foram descobertos arcos do período visigótico ou já da dominação árabe. Ainda na Idade Média, existe um pequeno eremitério junto à nascente de água e da Capela de Nossa Senhora dos Carvalhais, abandonada no Século XVII.
Em 1990, a Casa Ramos Pinto passou a integrar o Grupo Roederer, ganhando uma maior dimensão internacional.
Museu Ervamoira
Museu Casa Ramos Pinto
Origens
Irrigação Douro Superior
Quinta Bom Retiro
Quinta Ervamoira

Seguem os Vinhos produzidos:


Adriano

Adriano White Reserva

Collector

Discovery Ruby

Discovery Tawny

Discovery White

Terroir Gold RP 10 anos

Terroir Gold RP 20 anos

Terroir Gold RP 30 anos

Lágrima Branco

Lágrima Tinto

Terroir Platinum LBV
Late Bottled Vintage

Terroir Platinum Vintage 2011
Terroir Platinum Vintage 2014




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(Imagens: http://www.ramospinto.pt/Default.aspx)

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